terça-feira, 5 de março de 2013

Comemore Lendo um livro!

 
 

Olá, Pessoas que Gostam de Ler! Volto com a coluna mensal Comemore lendo um livro! Trazendo, conforme prometido, a resenha do livro O Livro de Julieta escolhido (AQUI) para comemorar o dia 27/02, o Dia do livro Didático.

E eu não fui a única que comemorou o Dia Nacional do Livro Didático. No dia a Saraiva estava fazendo uma promoção com 50% de desconto nos livros infanto-juvenis, pois é...

Bom, mas vamos ao que interessa, pois a promoção já passou.

Para o mês de março a data que escolhi foi o dia 08/03, o Dia internacional da Mulher e o livro escolhido para leitura e resenha foi o A Mulher do Viajante no Tempo de Audrey Niffenegger.

Estou ansiosíssima para ler este livro, pois já li muitos comentários ótimos a respeito do livro.
 
 
 



Segue resenha do livro: O Livro de Julieta.
 
 



“Imaginamos nos conhecer bem, mas, quando alguma coisa acontece de repente, quando algo importante surge em nossas vidas, essa presunção cai como um Castelo de cartas. E é em momentos assim, de dificuldade, que descobrimos quem realmente é essa pessoa em cujo nome falamos e atuamos.”

 
 
Título: O Livro de Julieta
Autora: Cristina Sánchez-Andrade
Editora: Paralela
Ano: 2012
Páginas: 149

 

Sinopse: Um biquíni novo da Hello Kitty, um passeio de mãos dadas com os irmãos, uma piscina de bolinhas, a chuva, a rotina… Para Julieta, a felicidade é isso. Já para sua mãe, a jornalista espanhola Cristina Sánchez-Andrade, a felicidade é algo um pouco mais complicado, principalmente depois que sua filha foi diagnosticada com síndrome de Down. “Ela vai te fazer companhia a vida inteira”, “É um presente de Deus”, “Você é forte, vai superar” – é tudo o que tem ouvido desde então. Numa sucessão de memórias, bilhetes, cartas, diálogos, sonhos e impressões, este livro narra a história real de Cristina e sua filha. É uma história de atividades, de trabalho, de constância, de cobrança, de médicos. Mas é também uma história de amor, de carinho, de brincadeiras, de beijos e de cócegas. É a história de uma criança especial, mas é também a história do cotidiano de uma família, em que desponta uma protagonista cativante. Julieta é uma exímia imitadora, tem medo de guarda-chuvas abertos, admira a irmã mais nova e tem um relacionamento muito próximo com o pai. É impossível não amá-la, mas, às vezes, quando ela insiste em fazer xixi nas calças todos os dias ou toma detergente, é impossível não perder a paciência. Ao mesmo tempo grave e divertido, leve e profundo, doce e mordaz, O livro de Julieta é, acima de tudo, a tentativa de uma mãe de atravessar a distância que a separa de sua filha e adentrar seu território, enxergando-a exatamente como ela é.

 

Resenha: Cristina conta como ainda na sala de parto descobriu que sua filha Julieta tinha Síndrome de Down. Foi uma surpresa tanto para ela quanto para o marido, pois já tinham dois filhos e na gravidez não se preocupou em fazer o exame que revelaria se o bebê teria ou não a deficiência, ou seja, o exame de amniocentese.
Com uma sinceridade espetacular que, aliás, é demonstrada durante todo livro, revela como se sentiu diante daquela noticia. Naquele momento ela se pergunta de forma nostálgica, onde estaria a menina que imaginara durante toda a gravidez.
 Muito triste e com uma dor, como ela mesma menciona, que paralisa, ainda tinha esperança de algo diferente, de que aquilo pudesse ser alterado, mesmo sabendo que a síndrome de Down não pode ser curada ou alterada.
No livro, Cristina conta em forma de crônicas como trabalhou o seu psicológico e continua trabalhando para tentar superar e aceitar o fato de ter uma filha com deficiência. Ela escreve as dificuldades que teve para lidar com diversas situações, tanto com relação à própria Julieta como também em relação à reação das pessoas.
Como tentou fazer com que Julieta participasse de todas as atividades e programas que pudessem melhorar o seu intelecto e desenvolvimento e assim tornar Julieta o mais independente possível, pois não nega a enorme preocupação com o futuro da mesma.
A forma como teve que lhe dar com a situação para que a convivência familiar, com os amigos e com a sociedade em si fosse a melhor possível.
A inevitável comparação com os irmãos e até com outras crianças de sua idade, as dificuldades, a aceitação e por fim as alegrias e amor que Julieta lhe trouxe.
É um livro muito bonito, pois é muito sincero. Você vai se deparar com uma história contada por uma mãe que em nenhum momento do livro tenta por panos quentes na situação ou esconder seus sentimentos, por mais “desprezíveis” que eles em alguns momentos possam parecer.
Tem algumas passagens hilárias de Julieta, você consegue vivenciar determinadas situações, ou seja, se envolver com a história e acima de tudo é um livro que te faz refletir.
Gostei do livro, pois eu não esperava um livro com tamanha sinceridade o que me surpreendeu bastante. A leitura flui muito bem, com uma escrita fácil. A capa do livro é linda e chama muito atenção.
Recomendo o livro e classifico com 3 estrelinhas.
Caso queiram tornar esta coluna fixa em seu blog é só copiar o banner da coluna, me seguir e mencionar que a coluna surgiu aqui e me enviar o link do post para que eu possa lhe visitar.

 

Beijão para todos!
Por Luciana Curvello

 

 

3 comentários:

  1. Olá Lu!

    Obrigada pela visita lá no blog. Já estou seguindo aqui, que por sinal é lindo! *O*

    Adorei a ideia da sua coluna, demais mesmo! Ótimas indicações!

    Beijos, Kamila

    www.vicio-de-leitura.com

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  2. Oi Luciana
    Acabei de chegar aqui e adorei seu blog.
    Dica anotada, nao li este ainda.
    Gostei muito da Mulher do Viajante do Tempo!
    Bjks mil e um otimo domingo

    http://blogdaclauo.blogspot.com.br/

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  3. O seu blog é diversificado sucesso amei, se você puder der uma passadinha no meu blog, por favor retribui a inscrição. Agradeço a todos os blog pelos recados, sigo todos. instragam @nequerenreis
    http://arrasandonobatomvermelho.blogspot.com.br/
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