quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

TOP do Mês: O ESCOLHIDO!

 
Olá Pessoas que Gostam de Ler! Tudo certinho?
Estou muito satisfeita com o mês de Fevereiro, pois consegui ler todos os livros que eu havia programado. No total li 11 livros, nos quais alguns já publiquei a resenha e outros ainda irei publicar.
Aguardem que todos os livros lidos no mês de Fevereiro terão sua resenha.
Vamos à relação dos livros que li este mês:
- A Culpa é das Estrelas (resenha AQUI)
- O Diário de Suzana para Nicolas (resenha AQUI)
- As Vantagens de ser Invisível (resenha AQUI)
- Anjo de quatro patas (resenha AQUI)
- Em busca de Wondla (resenha AQUI)
- Os 13 porquês (resenha AQUI)
- Coraline
- Garotas de Vidro
- O Livro de Julieta
- A outra volta do parafuso
- Tarântula
Foi um pouco difícil escolher somente um livro, mas o que mais me cativou e me despertou vários sentimentos, me emocionou e me fez chorar durante a leitura foi o livro A Culpa é das Estrelas do autor John Green.
Inclusive, já comprei outra obra do autor e espero que em breve eu leia e publique a resenha. O livro é maravilhoso. Eu super recomendo e para aqueles que ainda não conhecem ou não leram o livro sugiro que leiam a resenha que publiquei aqui no blog.
Não percam esta leitura, pois acho difícil que alguém não goste do livro A Culpa é das Estrelas.


Outros livros que embora não sejam os escolhidos para ser o TOP do Mês, pois por enquanto na minha cabeça eu me permito escolher apenas um livro, mas que não deixam de ser ótimos, são os livros Coraline do Neil Gaiman e Tarântula do Thierry Jonquet.
Ambos os livros tem o filme, portanto não deixem de assistir também os filmes. Sempre acho interessante ver os filmes que se inspiraram no livro. No caso da obra Coraline o filme tem o mesmo nome, já no caso da obra Tarântula e filme se chama A pele que habito.

Espero que aproveitem as dicas.

Beijão para todos!
Por Luciana Curvello



terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Os 13 porquês: Resenha.



Titulo: Os 13 porquês
Autora: Jay Asher
Editora: Ática
Ano: 2009
Páginas: 244


 

Sinopse: Ao voltar da escola, Clay Jensen encontra na porta de casa um misterioso pacote com seu nome. Dentro, ele descobre várias fitas cassetes. O garoto ouve as gravações e se dá conta de que elas foram feitas por Hannah Baker - uma colega de classe e antiga paquera -, que cometeu suicídio duas semanas atrás. Nas fitas, Hannah explica que existem treze motivos que a levaram à decisão de se matar. Clay é um desses motivos. Agora ele precisa ouvir tudo até o fim para descobrir como contribuiu para esse trágico acontecimento.

Resenha: Olá pessoas que Gostam de Ler! Vamos a mais uma resenha? Sinceramente não sei em que blog li comentários muito bons a respeito do livro, o que me despertou muito interesse e logo comprei para ler. Então, vamos ao que realmente achei sobre o livro?
Os 13 porquês conta a história de uma garota, Hannah Barker, que por diversos motivos, ou melhor, 13 motivos elencados por ela, a fez cometer suicídio. Assim, ao decidir tirar a própria vida, grava 7 fitas cassete contando o porquê havia tomado tal decisão e antes de cometer o ato em si coloca as fitas dentro de uma caixa de sapato e as envia pelo correio.
Clay Jensen há algumas semanas havia recebido a noticia de que Hannah, seu primeiro amor e colega de classe havia cometido suicídio e o fato o perturbava, pois até o momento não conseguia entender o porquê Hannah havia tomado tal decisão.
Um dia ao voltar para casa após a aula, encontrou uma caixa endereçada a ele sem remetente e quando a abriu encontrou 7 fitas cassete. Para sua surpresa ao escutar a primeira fita se depara com a voz inconfundível de Hannah informando que se ele está na posse de tais fitas é porque ele foi um dos motivos que a levaram a cometer suicídio.
Intrigado, Clay não consegue entender como ele poderia ser um dos motivos do suicídio de Hannah, já que nunca havia feito nada para machucá-la ou magoá-la, mas a fita é bem clara; se você recebeu está caixa é responsável por um dos motivos que me fizeram cometer suicídio e, portanto deverá escutar as fitas e após encontrar o motivo relacionado a você deverá enviar a caixa com as fitas ao próximo nome da história seguinte.
Assim, ao escutar cada fita Clay passa a entender e a descobrir os motivos que justificaram o ato cometido por Hannah. Ele que sempre se frustrou por não ter se aproximado o suficiente para conhecê-la melhor, agora tem a oportunidade de saber seus segredos mais íntimos.
Hannah conta tudo o que passou as desilusões, decepções, constrangimentos, magoas e sofrimento que acabaram fazendo com que ela cada vez mais se transformasse em uma garota depressiva e aos poucos começasse a ficar obcecada pela ideia de morte.
A história do livro basicamente é está. Claro que a cada fita surge um novo personagem com uma nova história, ou seja, um motivo que justificou na visão de Hannah a decisão de tirar sua própria vida.
É livro bem escrito. A capa é muito legal, pois tem tudo a ver com a história. Passa uma mensagem super bacana, ou seja, de que devemos estar atentos ao modo como tratamos as pessoas, pois nossos atos às vezes por mais que pareçam sem importância ou significado podem afetar profundamente uma pessoa.
O que eu achei do livro? A cada pagina que eu lia mais eu sentia raiva da personagem, pois sinceramente achei uma garota com personalidade fraca. Não temos dúvida que uma pessoa que comete suicídio é desequilibrada justificando, portanto sua personalidade.
No entanto, alguns motivos apresentados me pareceram nem um pouco relevantes. Alguns motivos até poderiam ser considerados relevantes, mas não todos. Nem na visão de uma garota.  O que acabou me passando a impressão de que ela buscava uma “aceitação” para aquela justificativa, ou seja, para aquele motivo.
Entendo perfeitamente que os motivos estão interligados e devem ser vistos como um todo, mas muito vezes eu achei que ela poderia ter evitado uma série de situações. Não evitou apenas se manteve apática.
Em suma, a ideia do autor foi muito boa. Tentando nos mostrar que determinadas situações que acontecem na vida de muitos jovens podem ser muito marcantes dependendo da forma como são encarados e que, portanto devemos tomar cuidado ao tomar certas atitudes, mas ele potencializou os acontecimentos não me convencendo de que as ações, os motivos são justificáveis.
Achei que ele trouxe uma consequência muito forte, desproporcional para os motivos mostrados, ou seja, nada que chegue próximo a uma justificativa de suicídio.
Talvez vocês só entendam minha critica lendo o livro e analisando... Os 13 porquês.
Definitivamente não gostei do livro, achei cansativo e atribuo isto a talvez por não ter desde o inicio concordado com os motivos apresentados. Indico o livro pela mensagem que ele tenta passar e até para passar a mensagem de que devemos buscar o equilíbrio, sempre, e não tomarmos decisões desproporcionais.

Beijão para todos!
Por Luciana Curvello

 


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Em Busca de Wondla: Resenha.


Título: Em busca de Wondla
Autor: Tony DiTerlizzi
Páginas: 398
Ano: 2012
Editora: Intrínseca


Sinopse: Eva Nove tem doze anos e sempre morou com Mater, uma robô azul-clara extremamente amorosa e maternal, em um abrigo subterrâneo ultratecnológico no planeta Orbona. Quando um estranho invade e destrói o lar que as duas dividem, a menina é obrigada a fugir para a superfície — um mundo que ela só conhece por meio de holoprogramas. Apesar do perigo, é a primeira chance que tem de perseguir seu maior desejo: encontrar alguém como ela, outro humano. Eva sabe que eles existem porque guarda um item valioso: uma ilustração de uma garotinha, um adulto e um robô, junto de uma estranha palavra: “WondLa”. A busca vai levá-la a descobertas que vão muito além de suas maiores expectativas, em uma jornada surpreendente, divertida e emocionante, que vai tirar o fôlego do leitor e inspirar muitos sonhos.

Resenha: Em busca de Wondla conta a história de uma menina que aos 12 anos não conhece qualquer outra pessoa ou lugar a não ser o que vive. Eva Nove mora em uma estação subterrânea de alta tecnologia chamada de Santuário na companhia de sua guardiã, uma Robô na qual Eva chama de Mater.
No Santuário com a Robô, Eva aprendeu tudo que sabe. Desde conhecimentos gerais até treinamento de sobrevivência. Treinamento este imposto pela Robô com a condição de que no momento em que Eva estivesse pronta e finalizasse tal treinamento poderia sair do Santuário e explorar o mundo lá.
No entanto, tudo que sabe e aprendeu apenas consta no Onipod, uma espécie de computador onde são armazenados todos os tipos de informações. Assim, qualquer tipo de conhecimento que teve ao longo de sua vida foi sempre embasado em informações através de uma tela virtual, ou seja, Eva nunca viu o sol, nunca tomou chuva ou sentiu o vento.
O único objeto que não ganhou de Mater e que achou no Santuário, mas não sabe de quem era ou de onde veio, foi uma espécie de foto onde contem a imagem de uma menina sorrindo de mãos dadas com um Robô e um homem. Eva passou a chamar tal objeto de Wondla.
Wondla passou a representar para Eva sua liberdade e convivência com outros seres humanos, já que até o momento ela nunca teve contato com qualquer outro ser ou lugar. O que causa extrema revolta e ansiedade na menina, interferindo de certa forma em seu relacionamento com Mater. Eva acha que a Mater devido sua excessiva proteção acaba a manipulando.
Para surpresa de Mater e Eva o Santuário é atacado e totalmente destruído, obrigando Mater para sobrevivência e proteção da menina, a orientar que a mesma fuja para superfície e espere até que ela entre em contato através do Onipod e antes que Eva suba a superfície é lembrada de que deverá tomar cuidado e seguir os treinamentos de sobrevivência até o momento ensinado.
Eva agora tem a oportunidade de explorar a superfície que por tanto tempo desejou, no entanto não se sente preparada e acaba se deparando com um mundo completamente diferente de tudo que havia conhecido até então. Nem seu único instrumento de ajuda, o Onipod, reconhece as criaturas que naquele mundo habitam.
Agora sem lugar para morar, Eva vai em busca de seu sonho, o de encontrar outros seres humanos.
Embora seja um livro bem infantil é encantador. A história traz um suspense cheio de aventuras, fantasias e os personagens são bem elaborados. O livro tem uma capa muito bonitinha e tem inúmeras ilustrações, o que facilita bastante a visualização dos personagens e do lugar onde se passa a história. Há uma mensagem muito bacana sobre determinação, amizade e amor.

Recomendo a leitura para aqueles que buscam um livro que não exige tanta atenção, pois é de fácil entendimento fazendo com que a leitura flua muito bem. Lembrando que é um livro infantil.

Gostei do livro. É o primeiro livro de uma trilogia.

Beijão para todos!
Por Luciana Curvello

 

 

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Anjo de Quatro Patas: Resenha.


 
“A solidão é como uma doença crônica. Atormenta. Dói.”
 
“Queria correr riscos. Só chora quem realmente amou, e sem amor a ida é apenas uma passagem desolada.”
Título: Anjo de Quatro Patas
Autor: Walcyr Carrasco
Editora: Gente
Ano: 2008

Páginas: 196

Sinopse: Uma linda história de amor e amizade entre um homem e seu cachorro. Neste livro, o escritor Walcyr Carrasco registra os momentos mais engraçados e comoventes vividos ao lado de Uno, um cão que, além de um simples companheiro, tornou-se um verdadeiro amigo, ensinou-lhe a enxergar as pessoas de outra maneira e, sobretudo, devolver-lhe a alegria de viver. Entre mordidas e lambidas, você irá rir e se emocionar com as aventuras desse anjo de quatro patas que renovou a rotina e os sentimentos de seu dono.
 
Resenha: Olá pessoas que Gostam de Ler! Estou feliz, pois trago a resenha de um livro que eu escolhi para leitura, enviado pelo primeiro parceiro aqui do blog, a Editora Gente.
 
Anjo de quatro patas, do autor Walcyr Carrasco é um livro baseado em fatos reais, mas que traz também um pouco de ficção. Walcyr conta que um pouco antes de conhecer Uno, passava por um momento muito difícil, pois ainda tentava superar uma grande perda em sua vida.
 
Havia a pouco tempo perdido sua esposa, no qual passou muito tempo se dedicando a atender as necessidades que a mesma tinha por conta da doença, o câncer. Não aceitando a perda, mas ao mesmo tempo exigindo de si mesmo uma mudança de comportamento decide se mudar, a fim de se distanciar das lembranças que a moradia lhe trazia. Afinal os últimos dias que passou ao lado de sua esposa tinha sido naquela casa.
 
Assim, se mudou para um condomínio quase rural na expectativa que o novo local pudesse lhe ajudar a superar e a esquecer mais rápido o sofrimento que carregava. No entanto, pessoas muito próximas lamentavam a mudança de residência, uma vez que o lugar era bem isolado.
 
Foi aí que Uno entrou em sua vida. Através de uma tentativa, há alguns anos atrás, por parte de seu irmão e cunhada da criação da raça Huskie Siberiano que acabou não dando certo, nasceu um único filhote batizado de Uno que cresceu e a agora estava trazendo problemas para seu irmão e cunhada, já que se estranhava com o outro cão da casa.
 
Todos sabiam que Walcyr sempre foi apaixonado por cães e agora vivia sozinho, morava em um lugar com bastante espaço, isolado, que precisava de proteção. Assim, seu irmão e cunhada lhe ofereçam Uno, um Huskie Siberiano de pêlo cor de mel com um olho na cor azul e o outro castanho.
 
Walcyr nos conta de forma muito amável como, com a chegada de Uno em sua vida, se iniciou uma grande história de amizade entre ambos. Levando Walcyr a superar e a se libertar de todo o sofrimento que até então vinha passando e sentindo.
 
O livro não só nos traz uma mensagem muito bacana sobre a amizade entre um humano e um cão, mas também como ela pode nos levar a superar determinadas coisas em nossas vidas. Como também ninguém pode viver só, ou seja, necessitamos de companhia para não ficarmos doente de solidão. De como um cão pode se transformar em um grande companheiro nos trazendo de volta para “vida”.
 
Foi um livro que me surpreendeu muito, pois sinceramente eu achava que história seria um pouco cansativa. Sabe aquelas histórias dos cães e seus donos, sem muita novidade? Pelo contrário as histórias que Wlacyr conta sejam elas verídicas ou não, são muito interessantes e engraçadas, pois para quem não conhece a raça nunca imaginaria que fosse capaz de certas coisas.
 
Você vai encontrar um livro bem escrito, muito gotoso de ler, a leitura fluirá muito bem. A historia não é cansativa, pois traz fatos da vida de Uno com Walcyr, mas o autor também nos conta fatos de sua vida pessoal que não estão diretamente relacionados a Uno.
 
A capa do livro é bacana, mas ainda acho que poderia ter sido mais bem elaborada. Já a diagramação é muito fofa com patinhas. A única critica negativa ao livro é que em determinado momento o autor transcreve algumas cartas recebidas dos leitores de sua coluna e são 10 páginas do livro que só contem cartas de leitores. Neste momento o livro fica muito cansativo e chato, seriam apenas necessárias umas 5 a 6 cartas no máximo para transmitir a mensagem.
 
Não foi um livro que me emocionou ao ponto de me fazer chorar como li em alguns comentários e resenhas. Gostei do livro. Pessoas que Gostam de Ler! Vale a pena ler o livro, é bem bacana e eu classifico com 3 estrelinhas.

“A fidelidade de um cão costuma ser maior que a de uma pessoa, mesmo quando o animal é submetido a situações extremas.”
 
Beijão para todos!
Por Luciana Curvello
 

sábado, 16 de fevereiro de 2013

As vantagens de ser invisível: Resenha.



“Então, acho que somos quem somos por várias razões. E talvez nunca conheçamos a maior parte delas.”

 

“Talvez seja bom colocar as coisas em perspectiva, mas às vezes acho que a única perspectiva é estar aqui. Como disse a Sam. Porque não há problema em sentir as coisas. E ser quem você é.”


Titulo: As vantagens de ser invisível
Autora: Stephen Chbosky
Editora: Rocco
Assunto: Romance
Ano: 2007
Páginas: 223


 

Sinopse: Ao mesmo tempo engraçado e atordoante, o livro reúne as cartas de Charlie, um adolescente de quem pouco se sabe - a não ser pelo que ele conta ao amigo nessas correspondências -, que vive entre a apatia e o entusiasmo, tateando territórios inexplorados, encurralado entre o desejo de viver a própria vida e ao mesmo tempo fugir dela. As dificuldades do ambiente escolar, muitas vezes ameaçador, as descobertas dos primeiros encontros amorosos, os dramas familiares, as festas alucinantes e a eterna vontade de se sentir "infinito" ao lado dos amigos são temas que enchem de alegria e angústia a cabeça do protagonista em fase de amadurecimento. Stephen Chbosky capta com emoção esse vaivém dos sentidos e dos sentimentos e constrói uma narrativa vigorosa costurada pelas cartas de Charlie endereçadas a um amigo que não se sabe se real ou imaginário. Íntimas, hilariantes, às vezes devastadoras, as cartas mostram um jovem em confronto com a sua própria história presente e futura, ora como um personagem invisível à espreita por trás das cortinas, ora como o protagonista que tem que assumir seu papel no palco da vida. Um jovem que não se sabe quem é ou onde mora. Mas que poderia ser qualquer um, em qualquer lugar do mundo.


Resenha: As vantagens de ser invisível trata da história de Charlie, um garoto de 15 anos que passa a relatar a sua vida através de cartas, como se fosse um diário.

As cartas são endereçadas a um “amigo”, no qual ele deixa claro que não o conhece e que apenas as remete pelo correio. Ele justifica que procede desta forma por acreditar que as cartas são melhores que um diário, já que existe uma comunhão que um diário não tem.

Assim, conta sobre seus sentimentos, medos, inseguranças, como é sua família, como conheceu seus melhores amigos Sam e Patrick, como se apaixonou, fala sobre suas primeiras experiências, drogas, etc. É ai passamos a conhecer quem ele era.

Através das cartas escritas por Charlie o leitor passa a ver que ele era um garoto extremamente sozinho e carente. Que sente muita necessidade de estar com as pessoas e ter amigos, pois não suportava a solidão. O que muitas vezes fazia com que ele se colocasse em segundo plano.

Ele tentava tanto se proteger da solidão que nunca contrariava ninguém, pouco manifestava suas opiniões e vontades próprias a não ser em suas cartas. Se tornando um garoto apático, passando despercebido, pois ninguém sabia o que ele estava realmente sentindo ou pensando.

É um garoto sensível que consegue ter uma percepção, uma visão ampla das coisas e enxergar determinadas situações onde somente pessoas realmente sensíveis conseguiriam. Ele consegue ver o lado bom das pessoas e da vida, mesmo que elas não sejam tão boas assim ou que a vida não esteja tão boa. O tornando de certa forma inocente e puro, uma vez que não enxerga maldade nas pessoas.

Em casa, ele na maioria das vezes era ignorado pelos irmãos e os pais o tratavam bem, mas não sabiam o que se passava com ele. Não tinham ciência de como ele se sentia, até porque ele mesmo não falava sobre seus sentimentos.  

Ele Menciona um problema que teve na infância, mas não consegue explicar o que exatamente aconteceu com ele. Só fala que ia ao médico e naquele ano parou de frequentar a escola e é neste momento que passamos a ver que ele é depressivo e somente no final do livro que é revelado o porquê dele às vezes não se sentir bem e ter algumas atitudes estranhas.

Outra característica marcante do personagem é sua inteligência e ele não faz ideia do quanto é inteligente e o livro mostra que a única pessoa que foi capaz de ver o seu potencial e procurou ajudar ele a desenvolvê-la, a explorar foi seu professor Bill. Passou a indicar vários livros e a pedir trabalho sobre eles e com isso acabaram de certa forma se tornando amigos.

Bom, pessoas que Gostam de Ler! O livro tem uma mensagem muito bonita se você conseguir captar a mensagem que o livro tenta passar. Ele aborda vários assuntos polêmicos o que o torna interessante.

É bem escrito, os personagens são ótimos, cada um com sua personalidade e carisma. Embora muitos leitores tenham achado Charlie chato e infantil, o que não deixa de ser verdade e não defendendo o livro, mas apenas fazendo uma observação. Charlie é muito puro, inocente e com 15 anos não viveu nada, então ele age muitas vezes como um menino de dez anos o que o torna chato e infantil em diversos momentos do livro.

Pela segunda vez eu criei enormes expectativas sobre livro. Todo mundo falando nos vídeos ou em resenhas super bem do livro, mas eu não achei um livro fantástico. Não conseguiu me despertar emoção do tipo “nossa que livro bacana” vou indicar pra todo muito. Nada disso. Em diversos momentos eu queria apenas terminar o livro e só.

Qual foi a vantagem de ter lido o livro?  A mensagem que ele passa. Quero assistir o filme e quem sabe passo a gostar um pouco mais do livro.

 Classificando: 3 estrelinhas


“– Você é um anormal, sabia? Sempre foi anormal. Todo mundo diz isso. Sempre disseram.
- Estou tentando não ser assim.
Depois, eu me virei, fui pra o meu quarto, fechei a porta coloquei minha cabeça no travesseiro. Deixei que o silêncio colocasse as coisas no seu devido lugar.”

 

Beijão para todos!
Por Luciana Curvello


quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

O Diário de Suzana para Nicolas: Resenha.


 
“Quando o amor é verdadeiro, quando é certo, pode nos dar o tipo de alegria que não se consegue de nenhuma outra forma.”
 
Titulo: O Diário de Suzana para Nicolas
Autora: James Patterson
Editora: Arqueiro
Ano: 2011
Páginas: 223
 
Sinopse: Depois de quase um ano juntos, o poeta Matt Harrison acaba de romper com Katie Wilkinson. A jovem editora, que não tinha qualquer dúvida quanto ao amor que os unia, não consegue entender como um relacionamento tão perfeito pôde acabar tão de repente. Mas tudo está prestes a ser explicado. No dia seguinte ao rompimento, Katie encontra um pacote deixado por Matt na porta de sua casa. Dentro dele, um pequeno volume encadernado traz na capa cinco palavras, escritas com uma caligrafia que ela não reconhece: “Diário de Suzana para Nicolas”. Ao folhear aquelas páginas, Katie logo descobre que Suzana é uma jovem médica que, depois de sofrer um infarto, decidiu deixar para trás a correria de Boston e se mudar para um chalé na pacata ilha de Martha’s Vineyard. Foi lá que conheceu Matt. E lá nasceu o filho deles, Nicolas. Por que Matt teria lhe deixado aquele diário? Agora, confusa e sofrendo pelo fim do relacionamento, é nas palavras de outra mulher que Katie buscará as respostas para sua vida. O diário de Suzana para Nicolas é uma história de amor que se constrói ao virar de cada página. Cada revelação é mais uma nuance sobre seus personagens. Cada descoberta é um fio a mais a ligar vidas que o destino entrelaçou.
 
Resenha: O Diário de Suzana para Nicolas conta a história de Katie, uma editora sênior de uma prestigiada editora de Nova York especializada em poesia e romances literários.
 
 Há mais ou menos um ano conheceu Matt, ao ler seu manuscrito do primeiro livro de poesia. Entusiasmou-se e acabou comprando seus direitos de publicação de uma pequena agência literária de Boston e em decorrência da convivência que acabaram tendo por conta do livro se envolveram e se apaixonaram.
 
Ambos gostavam das mesmas coisas, ele era extremamente atencioso e carinhoso, um homem no qual ela conseguia conversar abertamente, enfim ele a completava. Um dia preparou um jantar especial para ambos, a fim de comemorar e lhe entregar seu primeiro exemplar do livro de poemas e para sua surpresa Matt termina o relacionamento sem um motivo que justificasse tal decisão.
 
Katie se desespera, pois não consegue entender como ele poderia terminar o relacionamento, já que somente tinha boas lembranças deles juntos.
 
Posteriormente, Katie recebe um Diário enviado por Matt, onde na capa estava escrito “Diário de Suzana para Nicolas” e a única coisa que conseguiu lembrar no momento era que Suzana era a ex-esposa de Matt. Junto ao Diário encontrou um bilhete de Matt que informava que lendo o Diário ela conseguiria entender o motivo que o levou a terminar o relacionamento de ambos.
 
Assim, Katie começa a ler o Diário e passa a desvendar e a entender o porquê Matt havia terminado o relacionamento.
 
Os personagens do livro são bem construídos, é uma leitura leve, é um romance que envolve um suspense.  A história é muito bonita, tem algumas reviravoltas. É um livro que “em partes” te prende.  Eu particularmente tinha a necessidade de continuar a ler o livro, pois queria saber o que teria levado o personagem Matt a terminar o relacionamento.
 
No entanto, em diversos momentos do livro eu achei a leitura cansativa, um pouco sem “ação”, algumas páginas do Diário escritas por Suzana a Nicolas é sem ação, sem novidade o que justifica em minha opinião ser um livro um pouco cansativo.
 
Quando o ponto alto do livro foi desvendado, não me trouxe tanta emoção. Não sei informar se foi por conta da forma em que foi revelado ou em que foi escrito, enfim.
 
A verdade é que eu li muitos comentários bons sobre livro, criei várias expectativas e no fim acabei me decepcionando um pouco. Não achei o final original e sinceramente não achei um grande livro.
 
Se eu recomendo? Sim, recomendo. A história do livro é muito bonita e espero que vocês não tenham a mesma sensação que eu tive. Se eu tivesse que classificá-lo daria: três estrelinhas.
 
Por Luciana Curvello.
 
 
 


quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

A culpa é das estrelas: Resenha.



“Essa, às vezes, era a pior parte do câncer: a evidência física da doença separa você das outras pessoas." 
 


“Nenhum de nós consegue passar horas andando num museu. [...] Se você fosse lá, e espero que um dia consiga ir, veria várias pinturas de pessoas mortas. Veria Jesus na cruz, um cara sendo esfaqueado no pescoço, pessoas morrendo no mar, outras numa batalha, e um desfile de mártires. Mas nem. Uma. Criança. Com. Câncer. Sequer. Ninguém batendo as botas por causa da praga, nem da varíola, nem da febre amarela, nem nada, porque não existe glória na doença. Não há propósito nela. Não há honra em morrer de.”


Titulo: A culpa é das Estrelas
Autora: John Green
Editora: Intrínseca
Ano: 2012
Páginas: 283


 
Sinopse: Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas.

Resenha: Olá pessoas que Gostam de Ler! Mais uma vez trago a vocês uma resenha de um livro, que há muito tempo estava na minha listinha, ou melhor, grande lista de livros que desejo ler. Enfim, minha ansiedade passou já que o livro foi praticamente devorado.

Na verdade não foi bem assim. Interrompi a leitura e li o livro O carteiro e o poeta, em razão de uma coluna que esta sendo preparada para o blog e quando voltei a ler, ai sim o devorei. Mas vamos ao que interessa.

Hazel é uma garota de 16 anos, com câncer de Tireoide em fase terminal e que em razão disto tem passado momentos muito difíceis. Cheios de inseguranças, medos e preocupações o que é absolutamente normal no estado em que ela se encontra. Já que tem que conviver com a ideia de uma morte próxima.

Passa muito tempo refletindo sobre sua situação e tentando superar seus medos, mas uma das suas grandes preocupações não é somente com seu estado de saúde, mas principalmente com as pessoas que a cercam, seus pais.

Os pais de Hazel são dedicados, ela tem um pai muito emotivo e uma mãe que largou tudo para passar todo o seu tempo atendendo as necessidades dela e isto a preocupa, pois sabe o quanto já os fez sofrer, o quanto ainda trará sofrimento para eles e sente muito pela doença ter transformado o cotidiano da sua família e por terem deixado de vivenciar tantas coisas em razão do seu câncer.

O câncer atingiu seus pulmões, assim para que possa respirar é obrigada a carregar um cilindro de oxigênio, onde uma cânula é inserida em seu nariz permitindo com que o ar chegue até os pulmões. Já não frequenta mais a escola, indo apenas esporadicamente assistir algumas aulas. Se isolou completamente do seu círculo de amizades vivendo, portanto, em seu mundinho. Ela com ela mesma e seus pais.

Sua mãe desejando mais que tudo, que Hazel, leve uma vida normal na medida do possível, insiste que ela frequente um Grupo de Apoio de Crianças com Câncer.

Contra sua vontade, mas para atender um desejo da mãe, participa das reuniões do grupo, mesmo acreditando que aquilo não faria bem a ninguém. A nenhum membro do grupo.

 Até que em uma das reuniões conheceu Augustus Waters, diagnosticado com câncer de osteossarcoma, considerado no momento estabilizado. A partir de então se inicia uma grande amizade que posteriormente se transforma em um relacionamento amoroso.

A história se desenrola com as experiências que os dois passam a trocar, a amizade, cumplicidade e amor que surgiu entre eles. Enfim, não me permito escrever mais nada para que não estrague a leitura de vocês... Claro, para quem for ler.

O que eu tenho para escrever sobre este livro? É um livro com uma história muito, muito triste, mas bela. Eu particularmente ainda não tinha lido nenhuma obra do autor e o achei fantástico, pois ele com sua forma envolvente de escrever conseguiu transformar uma historia simples e um grande livro.

Construiu muito bem seus personagens, que são adolescentes extremamente maduros, conscientes e inteligentes. O que às vezes te faz refletir se Hazel e Augustus trata-se de adolescentes mesmo. Entendam do ponto de vista da maturidade, pois sabemos que existem milhares de jovens inteligentes e conscientes, mas a maturidade ela vem com tempo.

É uma leitura gostosa, que flui muito bem. Lembrando, que há momentos no livro muito filosóficos o que me fez às vezes reler duas, três vezes o mesmo parágrafo ou frase para poder entender a essência da mensagem que o autor quis transmitir, mas nem por isso o livro se torna maçante. Lendo, você entenderá perfeitamente o porquê do título do livro. Há uma reviravolta no livro que eu até imaginei no início da leitura.

Você somente vai começar se surpreender com o livro a partir, mais ou menos, da página 100 do livro. A capa; engraçado achei muito alegre, mas o conteúdo é extremamente triste.

Enfim, leiam, leiam, leiam.

Não percam está leitura.

Sinceramente estou com vergonha de mencionar que CHOREI MUITOOOO, pois nas minhas ultimas resenhas eu escrevi que chorei que o livro é lindo e coisa e tal... Mas acreditem é que só tenho lido livros boooonss... Livros super recomendados.

Beijão pra todos!

Por Luciana Curvello