terça-feira, 12 de março de 2013

Resenha: A outra volta do parafuso.

 
 
 
Titulo: A outra volta do parafuso
Autora: Henry James
Editora: Penguin Companhia
Assunto: Romance
Ano: 2011
Páginas: 199
 
Sinopse: A primeira cena de A outra volta do parafuso narra uma reunião de amigos, que se divertem contando histórias de horror numa velha casa em Londres. Um deles, Douglas, diz conhecer a mais terrível de todas as histórias de fantasmas, e esclarece que ela lhe foi confiada por uma amiga, a narradora e protagonista dos fatos. Essa amiga é uma jovem professora que aceita se mudar para a propriedade de Bly, nos arredores de Londres. Seu patrão é tio e tutor de duas crianças. Flora e Miles, cujos pais morreram na Índia, e deseja que a jovem seja a governanta da casa. Ao chegar à propriedade, ela logo percebe que duas aparições, atribuídas a antigos criados já mortos, assombram a casa. Mais de cem anos depois de sua publicação, A outra volta do parafuso continua apaixonando uma legião de leitores que são aprisionados pelo enredo fantasmagórico do livro. A tradução de Paulo Henriques Britto para esta edição da Penguin reconstitui com precisão a elegante contundência do original inglês, possibilitando ao leitor brasileiro saborear todas as artimanhas narrativas de Henry James.
 
Resenha: Olá pessoas que Gostam de Ler! Hoje eu resenharei um clássico de história de terror lançado em 1898 por Henry James intitulado de A outra volta do parafuso.
 
Em uma reunião de amigos em volta de uma lareira em uma velha casa em Londres é que está história de terror começa a ser revelada.
 
Após alguns relatos de histórias de terror entre os amigos, Douglas um dos participantes da reunião informa aos demais que tem conhecimento de uma história de terror inédita. Relata que ninguém além dele tem conhecimento do fato e que a mesma é horrível demais, ultrapassando todos os limites e que nada do que ele tenha conhecimento chega perto desta história.
 
Todos são despertados por uma enorme curiosidade sobre o que seria revelado, no entanto tiveram que esperar alguns dias para ouvirem tal história, pois Douglas informa que não poderá começar a contar, uma vez que a história foi escrita por uma amiga que antes de morrer, há vinte anos, lhe enviou o manuscrito e que o mesmo estava guardado na cidade e para ser revelado teria que mandá-lo buscar.
 
Em posse do manuscrito, Douglas em torno da lareira começa a ler e a revelar aos amigos a história escrita por sua amiga. Assim, o livro A outra volta do parafuso passa a ser revelado pela protagonista da história.
 
Jovem de 20 anos, professora, filha mais nova de um pobre pároco do interior foi a Londres por conta de um anúncio de vaga de trabalho.
 
Ao se encontrar com o anunciante fica sabendo que o mesmo se tornou tutor de seus sobrinhos, Flora e Miles, após os pais dos mesmos terem morrido na Índia e que ele precisava imediatamente de uma governanta para cuidar das crianças que moravam em sua outra casa no interior de Londres.
 
A jovem encantada com o rico, galante e simpático anunciante aceita a vaga proposta por ele, mesmo após ele ter lhe revelado que não gostaria de ser incomodado em momento algum com assuntos relacionados às crianças. Devendo a nova governanta resolver todos os problemas que surgissem sem importuná-lo.
 
 Assim, a governanta parte para a mansão em Bly para cuidar de seus pupilos, embora o menino, Miles, somente voltará para a mansão em suas férias escolares já que o mesmo estuda em um colégio interno.
 
Logo que chega a mansão se encanta com a propriedade, bem como com todos que ali residem principalmente com sua pupila Flora que revela uma grande beleza. Passa alguns dias agradáveis na mansão, mas logo recebe uma carta informando que Miles havia sido expulso do colégio.
 
Na carta não é revelado o motivo da expulsão de Miles e como todos afirmam que o menino é uma criança adorável ela decide que não procurará a escola para saber o motivo nem tão pouco perguntará ao menino o ocorrido.
 
Ao conhecer Miles, também se encanta com sua beleza e educação esquecendo a expulsão do menino. Assim, a governanta relata que passa a dedicar seus dias na educação, atenção e companhia das crianças. Os dias passam e a cada dia cresce seu amor e proteção por elas.
 
Até que ela começa a ter algumas visões de fantasmas descobrindo que os mesmos foram funcionários da propriedade e que tiveram uma morte suspeita. Além do fato de que tais funcionários conviveram e tiveram uma grande influência nas crianças.
 
Ela passa a acreditar que não apenas ela tem estas visões, mas que também as crianças veem os fantasmas e ainda acredita que seus pupilos se comunicam com eles e que intenção dos fantasmas é chamar as crianças para o seu mundo.
 
Assim, a governanta passa relatar quais foram as suas decisões e atitudes tomadas na tentativa de proteger e salvar as crianças daqueles fantasmas.
 
A outra volta do parafuso é cheio de mistérios. É um livro que seu desfecho vai depender da interpretação de cada um. Tanto é que já foram realizadas diversas pesquisas e analises sobre o livro e o próprio livro traz um Posfácio de David Bromwich, que inclusive é muito interessante e deve ser lido.
 
Adorei a obra do autor, principalmente por Henry James ter dado a possibilidade de várias interpretações acerca do livro. Outro ponto alto do livro é a dúvida que nos acompanha durante e mesmo após o término da leitura sobre o que realmente se passou com os personagens daquela casa. Já que o livro é relatado sob o ponto de vista de uma narradora.
 
É um livro que te prende do início ao fim, pois é um mistério que você quer que seja logo desvendado até para que as dúvidas que você passa a ter durante a leitura sejam sanadas.
 
O livro foi bem escrito, os personagens e diálogos são bem construídos. É um livro de fácil compreensão. Gostei bastante da capa só lamento não ter orelha, ou seja, esta versão não tem orelha.
 
O filme que foi inspirado no livro se chama Os Inocentes. Também assisti ao filme e achei bem bacana, sendo o mesmo bem fiel ao livro.
 
Pessoas que Gostam de Ler! Leiam e depois me mandem um comentário sobre que conclusão chegaram. Eu tenho a minha e quero saber a sua. Não percam essa leitura é muito boa!
 
Beijão para todos!
Por Luciana Curvello
 
 
 
 
 
 


quinta-feira, 7 de março de 2013

Promoção - Concorra a 25 livros da Editora Gente!

Olá Pessoas que Gostam de Ler! Promoção no Ar. Corram e participem!

A Editora Gente criou um sorteio relâmpago para comemorar o  Dia Internacional da Mulher, onde serão sorteados 25 livros de temas variados para 2 pessoas. Para participar basta acessar o link do sorteio e seguir as regras.

Segue o link do sorteio:
 
 
Não percam está chance de ganhar 25 livros.
 
 
 
 
 

              

 
Boa sorte!
Beijão para todos!
Por Luciana Curvello

terça-feira, 5 de março de 2013

Comemore Lendo um livro!

 
 

Olá, Pessoas que Gostam de Ler! Volto com a coluna mensal Comemore lendo um livro! Trazendo, conforme prometido, a resenha do livro O Livro de Julieta escolhido (AQUI) para comemorar o dia 27/02, o Dia do livro Didático.

E eu não fui a única que comemorou o Dia Nacional do Livro Didático. No dia a Saraiva estava fazendo uma promoção com 50% de desconto nos livros infanto-juvenis, pois é...

Bom, mas vamos ao que interessa, pois a promoção já passou.

Para o mês de março a data que escolhi foi o dia 08/03, o Dia internacional da Mulher e o livro escolhido para leitura e resenha foi o A Mulher do Viajante no Tempo de Audrey Niffenegger.

Estou ansiosíssima para ler este livro, pois já li muitos comentários ótimos a respeito do livro.
 
 
 



Segue resenha do livro: O Livro de Julieta.
 
 



“Imaginamos nos conhecer bem, mas, quando alguma coisa acontece de repente, quando algo importante surge em nossas vidas, essa presunção cai como um Castelo de cartas. E é em momentos assim, de dificuldade, que descobrimos quem realmente é essa pessoa em cujo nome falamos e atuamos.”

 
 
Título: O Livro de Julieta
Autora: Cristina Sánchez-Andrade
Editora: Paralela
Ano: 2012
Páginas: 149

 

Sinopse: Um biquíni novo da Hello Kitty, um passeio de mãos dadas com os irmãos, uma piscina de bolinhas, a chuva, a rotina… Para Julieta, a felicidade é isso. Já para sua mãe, a jornalista espanhola Cristina Sánchez-Andrade, a felicidade é algo um pouco mais complicado, principalmente depois que sua filha foi diagnosticada com síndrome de Down. “Ela vai te fazer companhia a vida inteira”, “É um presente de Deus”, “Você é forte, vai superar” – é tudo o que tem ouvido desde então. Numa sucessão de memórias, bilhetes, cartas, diálogos, sonhos e impressões, este livro narra a história real de Cristina e sua filha. É uma história de atividades, de trabalho, de constância, de cobrança, de médicos. Mas é também uma história de amor, de carinho, de brincadeiras, de beijos e de cócegas. É a história de uma criança especial, mas é também a história do cotidiano de uma família, em que desponta uma protagonista cativante. Julieta é uma exímia imitadora, tem medo de guarda-chuvas abertos, admira a irmã mais nova e tem um relacionamento muito próximo com o pai. É impossível não amá-la, mas, às vezes, quando ela insiste em fazer xixi nas calças todos os dias ou toma detergente, é impossível não perder a paciência. Ao mesmo tempo grave e divertido, leve e profundo, doce e mordaz, O livro de Julieta é, acima de tudo, a tentativa de uma mãe de atravessar a distância que a separa de sua filha e adentrar seu território, enxergando-a exatamente como ela é.

 

Resenha: Cristina conta como ainda na sala de parto descobriu que sua filha Julieta tinha Síndrome de Down. Foi uma surpresa tanto para ela quanto para o marido, pois já tinham dois filhos e na gravidez não se preocupou em fazer o exame que revelaria se o bebê teria ou não a deficiência, ou seja, o exame de amniocentese.
Com uma sinceridade espetacular que, aliás, é demonstrada durante todo livro, revela como se sentiu diante daquela noticia. Naquele momento ela se pergunta de forma nostálgica, onde estaria a menina que imaginara durante toda a gravidez.
 Muito triste e com uma dor, como ela mesma menciona, que paralisa, ainda tinha esperança de algo diferente, de que aquilo pudesse ser alterado, mesmo sabendo que a síndrome de Down não pode ser curada ou alterada.
No livro, Cristina conta em forma de crônicas como trabalhou o seu psicológico e continua trabalhando para tentar superar e aceitar o fato de ter uma filha com deficiência. Ela escreve as dificuldades que teve para lidar com diversas situações, tanto com relação à própria Julieta como também em relação à reação das pessoas.
Como tentou fazer com que Julieta participasse de todas as atividades e programas que pudessem melhorar o seu intelecto e desenvolvimento e assim tornar Julieta o mais independente possível, pois não nega a enorme preocupação com o futuro da mesma.
A forma como teve que lhe dar com a situação para que a convivência familiar, com os amigos e com a sociedade em si fosse a melhor possível.
A inevitável comparação com os irmãos e até com outras crianças de sua idade, as dificuldades, a aceitação e por fim as alegrias e amor que Julieta lhe trouxe.
É um livro muito bonito, pois é muito sincero. Você vai se deparar com uma história contada por uma mãe que em nenhum momento do livro tenta por panos quentes na situação ou esconder seus sentimentos, por mais “desprezíveis” que eles em alguns momentos possam parecer.
Tem algumas passagens hilárias de Julieta, você consegue vivenciar determinadas situações, ou seja, se envolver com a história e acima de tudo é um livro que te faz refletir.
Gostei do livro, pois eu não esperava um livro com tamanha sinceridade o que me surpreendeu bastante. A leitura flui muito bem, com uma escrita fácil. A capa do livro é linda e chama muito atenção.
Recomendo o livro e classifico com 3 estrelinhas.
Caso queiram tornar esta coluna fixa em seu blog é só copiar o banner da coluna, me seguir e mencionar que a coluna surgiu aqui e me enviar o link do post para que eu possa lhe visitar.

 

Beijão para todos!
Por Luciana Curvello

 

 

domingo, 3 de março de 2013

Coraline: Resenha.


“O gato caminhava a seu lado.
- E porquê? – perguntou o gato, embora parecesse muito pouco interessado.
- Porque – disse ela – quando você tem medo e faz mesmo assim, isso é coragem.”

 

Titulo: Coraline
Autora: Neil Gaiman
Editora: Rocco
Ano: 2003
Páginas: 155



Sinopse: A história de Coraline é de provocar calafrios. A narrativa dá muitas voltas e percorre longas distâncias, criando um ‘outro’ mundo onde todos os aspectos de vida são pervertidos e desvirtuados para o macabro. Ao mesmo tempo sutil e cruel, o autor gosta de desafiar as imagens simples dos livros infantis tradicionais. No livro, a jovem Coraline acaba de se mudar para um apartamento num prédio antigo. Seus vizinhos são velhinhos excêntricos e amáveis que não conseguem dizer seu nome do jeito certo, mas encorajam sua curiosidade e seu instinto de exploração. Em uma tarde chuvosa, a menina consegue abrir uma porta que sempre estivera trancada na sala de visitas de casa e descobre um caminho para um misterioso apartamento ‘vazio’ no quarto andar do prédio. Para sua surpresa, o apartamento não tem nada de desabitado, e ela fica cara a cara com duas criaturas que afirmam ser seus “outros” pais. Na verdade, aquele parece ser um “outro” mundo mágico atrás da porta. Lá, há brinquedos incríveis e vizinhos que nunca falam seu nome errado. Porém a menina logo percebe que aquele mundo é tão mortal quanto encantador e que terá de usar toda a sua inteligência para derrotar seus adversários.

 
 
Resenha: Coraline é o nome de uma menina e não Caroline como os outros costumam erroneamente a chamar, que se muda com seus pais para um velho casarão e que por conta de sua amplitude foi dividido em quatro apartamentos.
 
Dos quatro apartamentos apenas três foram alugados, permanecendo um deles vazio. Portanto, os apartamentos daquele casarão são ocupados; um recentemente pela família de Coraline, outro ocupado por duas senhoras que foram no passado atrizes e por fim o outro apartamento é ocupado por um velho que treina circo de ratos.
 
Coraline é uma menina muito esperta, ativa e curiosa e ao se mudar para seu novo lar percebe que lá não há nenhuma criança para que possa brincar e passar o seu tempo.
 
Está de férias e embora seus pais estejam sempre presentes, pois ambos trabalham em casa, nunca lhes dão atenção o suficiente para suprir a necessidade que Coraline tem de uma companhia.
 
Assim, Coraline faz tudo o que pode para passar o tempo. Conhece seus novos vizinhos, explora o jardim do Casarão, encontra o poço no qual já havia sido avisada pelas velhas vizinhas que o mesmo era perigoso, conhece os animais que ali habitam e inclusive um estranho gato preto.
 
Um certo dia, Coraline foi proibida por sua mãe de sair de casa por estar chovendo muito e isso a deixou extremamente entediada. Decidida que continuaria com sua exploração vai até seu pai e o mesmo não tendo o que fazer e não podendo dar atenção à filha sugere que a mesma continue com sua exploração dentro da própria casa.
 
Coraline através de sua exploração acaba encontrando uma porta fechada. Curiosa faz com que sua mãe a abra e vê que a mesma não dá em parte alguma, atrás da porta havia apenas uma parede de tijolos.
 
No entanto, aquilo havia deixado Coraline intrigada e passou diversos dias pensando naquela porta. Até que um dia, sozinha em casa pega a chave da porta e a destranca e ao abri-la se surpreende, pois ao invés da parede de tijolos havia um corredor escuro.



Ao atravessar o corredor Coraline encontra sua casa, seus pais, seus vizinhos, o jardim, enfim tudo exatamente da mesma forma.  No entanto, uma versão muito melhor do que a que estava acostumada. Ali encontrou pais totalmente atenciosos, um jardim lindo, brinquedos maravilhosos, uma comida perfeita, etc.

Diante desta nova oportunidade Coraline terá que decidir em que mundo irá querer passar os restos dos seus dias.

 O livro é fantástico. Adorei os personagens são muito bem construídos. Tem várias ilustrações muito bacanas no livro, facilitando desta forma a visualização dos ambientes e dos personagens.

Traz uma mensagem muito bonita sobre valores. No meu caso, me fez muito pensar no provérbio “a beleza está nos olhos de quem a vê.” Então, embora seja um livro infanto-juvenil ele não deixa de ser apropriado a várias faixas etárias. Me fez refletir bastante após a leitura.

É um livro que você lê muito rápido, primeiro por ser uma leitura prazerosa e segundo por ter apenas 155 páginas e ter diversas ilustrações como mencionei acima. A capa do livro é muito linda e retrata bem a história.

Enfim, é sensacional. Eu ainda não tinha lido nenhuma obra do Neil Gaiman e após ter lido Coraline já comprei mais duas obras do autor. Me apaixonei.

Logo após a leitura eu aluguei o filme e achei bacaninha. No filme existe um personagem que no livro não tem. Algumas coisas são diferentes do livro, exemplo o final é um pouquinho diferente, tem algumas diferenças.

Claro, o livro é infinitamente melhor e recomendo a leitura para somente depois assistir o filme, mas não deixem de ver o filme também.

Classificando: 5 estrelinhas!


 
“Por alguns momentos sentiu-se totalmente deslocada. Não sabia onde se encontrava, nem estava totalmente certa de quem era. É surpreendente o quanto do que somos depende da cama onde acordamos pela manhã, e é surpreendente o quanto isso é frágil.”
 
Pessoas que Gostam de Ler! Leiam, leiam, leiam. Ah e assistam ao filme.
 
Beijão para todos!
Por Luciana Curvello
 
 

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

TOP do Mês: O ESCOLHIDO!

 
Olá Pessoas que Gostam de Ler! Tudo certinho?
Estou muito satisfeita com o mês de Fevereiro, pois consegui ler todos os livros que eu havia programado. No total li 11 livros, nos quais alguns já publiquei a resenha e outros ainda irei publicar.
Aguardem que todos os livros lidos no mês de Fevereiro terão sua resenha.
Vamos à relação dos livros que li este mês:
- A Culpa é das Estrelas (resenha AQUI)
- O Diário de Suzana para Nicolas (resenha AQUI)
- As Vantagens de ser Invisível (resenha AQUI)
- Anjo de quatro patas (resenha AQUI)
- Em busca de Wondla (resenha AQUI)
- Os 13 porquês (resenha AQUI)
- Coraline
- Garotas de Vidro
- O Livro de Julieta
- A outra volta do parafuso
- Tarântula
Foi um pouco difícil escolher somente um livro, mas o que mais me cativou e me despertou vários sentimentos, me emocionou e me fez chorar durante a leitura foi o livro A Culpa é das Estrelas do autor John Green.
Inclusive, já comprei outra obra do autor e espero que em breve eu leia e publique a resenha. O livro é maravilhoso. Eu super recomendo e para aqueles que ainda não conhecem ou não leram o livro sugiro que leiam a resenha que publiquei aqui no blog.
Não percam esta leitura, pois acho difícil que alguém não goste do livro A Culpa é das Estrelas.


Outros livros que embora não sejam os escolhidos para ser o TOP do Mês, pois por enquanto na minha cabeça eu me permito escolher apenas um livro, mas que não deixam de ser ótimos, são os livros Coraline do Neil Gaiman e Tarântula do Thierry Jonquet.
Ambos os livros tem o filme, portanto não deixem de assistir também os filmes. Sempre acho interessante ver os filmes que se inspiraram no livro. No caso da obra Coraline o filme tem o mesmo nome, já no caso da obra Tarântula e filme se chama A pele que habito.

Espero que aproveitem as dicas.

Beijão para todos!
Por Luciana Curvello



terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Os 13 porquês: Resenha.



Titulo: Os 13 porquês
Autora: Jay Asher
Editora: Ática
Ano: 2009
Páginas: 244


 

Sinopse: Ao voltar da escola, Clay Jensen encontra na porta de casa um misterioso pacote com seu nome. Dentro, ele descobre várias fitas cassetes. O garoto ouve as gravações e se dá conta de que elas foram feitas por Hannah Baker - uma colega de classe e antiga paquera -, que cometeu suicídio duas semanas atrás. Nas fitas, Hannah explica que existem treze motivos que a levaram à decisão de se matar. Clay é um desses motivos. Agora ele precisa ouvir tudo até o fim para descobrir como contribuiu para esse trágico acontecimento.

Resenha: Olá pessoas que Gostam de Ler! Vamos a mais uma resenha? Sinceramente não sei em que blog li comentários muito bons a respeito do livro, o que me despertou muito interesse e logo comprei para ler. Então, vamos ao que realmente achei sobre o livro?
Os 13 porquês conta a história de uma garota, Hannah Barker, que por diversos motivos, ou melhor, 13 motivos elencados por ela, a fez cometer suicídio. Assim, ao decidir tirar a própria vida, grava 7 fitas cassete contando o porquê havia tomado tal decisão e antes de cometer o ato em si coloca as fitas dentro de uma caixa de sapato e as envia pelo correio.
Clay Jensen há algumas semanas havia recebido a noticia de que Hannah, seu primeiro amor e colega de classe havia cometido suicídio e o fato o perturbava, pois até o momento não conseguia entender o porquê Hannah havia tomado tal decisão.
Um dia ao voltar para casa após a aula, encontrou uma caixa endereçada a ele sem remetente e quando a abriu encontrou 7 fitas cassete. Para sua surpresa ao escutar a primeira fita se depara com a voz inconfundível de Hannah informando que se ele está na posse de tais fitas é porque ele foi um dos motivos que a levaram a cometer suicídio.
Intrigado, Clay não consegue entender como ele poderia ser um dos motivos do suicídio de Hannah, já que nunca havia feito nada para machucá-la ou magoá-la, mas a fita é bem clara; se você recebeu está caixa é responsável por um dos motivos que me fizeram cometer suicídio e, portanto deverá escutar as fitas e após encontrar o motivo relacionado a você deverá enviar a caixa com as fitas ao próximo nome da história seguinte.
Assim, ao escutar cada fita Clay passa a entender e a descobrir os motivos que justificaram o ato cometido por Hannah. Ele que sempre se frustrou por não ter se aproximado o suficiente para conhecê-la melhor, agora tem a oportunidade de saber seus segredos mais íntimos.
Hannah conta tudo o que passou as desilusões, decepções, constrangimentos, magoas e sofrimento que acabaram fazendo com que ela cada vez mais se transformasse em uma garota depressiva e aos poucos começasse a ficar obcecada pela ideia de morte.
A história do livro basicamente é está. Claro que a cada fita surge um novo personagem com uma nova história, ou seja, um motivo que justificou na visão de Hannah a decisão de tirar sua própria vida.
É livro bem escrito. A capa é muito legal, pois tem tudo a ver com a história. Passa uma mensagem super bacana, ou seja, de que devemos estar atentos ao modo como tratamos as pessoas, pois nossos atos às vezes por mais que pareçam sem importância ou significado podem afetar profundamente uma pessoa.
O que eu achei do livro? A cada pagina que eu lia mais eu sentia raiva da personagem, pois sinceramente achei uma garota com personalidade fraca. Não temos dúvida que uma pessoa que comete suicídio é desequilibrada justificando, portanto sua personalidade.
No entanto, alguns motivos apresentados me pareceram nem um pouco relevantes. Alguns motivos até poderiam ser considerados relevantes, mas não todos. Nem na visão de uma garota.  O que acabou me passando a impressão de que ela buscava uma “aceitação” para aquela justificativa, ou seja, para aquele motivo.
Entendo perfeitamente que os motivos estão interligados e devem ser vistos como um todo, mas muito vezes eu achei que ela poderia ter evitado uma série de situações. Não evitou apenas se manteve apática.
Em suma, a ideia do autor foi muito boa. Tentando nos mostrar que determinadas situações que acontecem na vida de muitos jovens podem ser muito marcantes dependendo da forma como são encarados e que, portanto devemos tomar cuidado ao tomar certas atitudes, mas ele potencializou os acontecimentos não me convencendo de que as ações, os motivos são justificáveis.
Achei que ele trouxe uma consequência muito forte, desproporcional para os motivos mostrados, ou seja, nada que chegue próximo a uma justificativa de suicídio.
Talvez vocês só entendam minha critica lendo o livro e analisando... Os 13 porquês.
Definitivamente não gostei do livro, achei cansativo e atribuo isto a talvez por não ter desde o inicio concordado com os motivos apresentados. Indico o livro pela mensagem que ele tenta passar e até para passar a mensagem de que devemos buscar o equilíbrio, sempre, e não tomarmos decisões desproporcionais.

Beijão para todos!
Por Luciana Curvello

 


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Em Busca de Wondla: Resenha.


Título: Em busca de Wondla
Autor: Tony DiTerlizzi
Páginas: 398
Ano: 2012
Editora: Intrínseca


Sinopse: Eva Nove tem doze anos e sempre morou com Mater, uma robô azul-clara extremamente amorosa e maternal, em um abrigo subterrâneo ultratecnológico no planeta Orbona. Quando um estranho invade e destrói o lar que as duas dividem, a menina é obrigada a fugir para a superfície — um mundo que ela só conhece por meio de holoprogramas. Apesar do perigo, é a primeira chance que tem de perseguir seu maior desejo: encontrar alguém como ela, outro humano. Eva sabe que eles existem porque guarda um item valioso: uma ilustração de uma garotinha, um adulto e um robô, junto de uma estranha palavra: “WondLa”. A busca vai levá-la a descobertas que vão muito além de suas maiores expectativas, em uma jornada surpreendente, divertida e emocionante, que vai tirar o fôlego do leitor e inspirar muitos sonhos.

Resenha: Em busca de Wondla conta a história de uma menina que aos 12 anos não conhece qualquer outra pessoa ou lugar a não ser o que vive. Eva Nove mora em uma estação subterrânea de alta tecnologia chamada de Santuário na companhia de sua guardiã, uma Robô na qual Eva chama de Mater.
No Santuário com a Robô, Eva aprendeu tudo que sabe. Desde conhecimentos gerais até treinamento de sobrevivência. Treinamento este imposto pela Robô com a condição de que no momento em que Eva estivesse pronta e finalizasse tal treinamento poderia sair do Santuário e explorar o mundo lá.
No entanto, tudo que sabe e aprendeu apenas consta no Onipod, uma espécie de computador onde são armazenados todos os tipos de informações. Assim, qualquer tipo de conhecimento que teve ao longo de sua vida foi sempre embasado em informações através de uma tela virtual, ou seja, Eva nunca viu o sol, nunca tomou chuva ou sentiu o vento.
O único objeto que não ganhou de Mater e que achou no Santuário, mas não sabe de quem era ou de onde veio, foi uma espécie de foto onde contem a imagem de uma menina sorrindo de mãos dadas com um Robô e um homem. Eva passou a chamar tal objeto de Wondla.
Wondla passou a representar para Eva sua liberdade e convivência com outros seres humanos, já que até o momento ela nunca teve contato com qualquer outro ser ou lugar. O que causa extrema revolta e ansiedade na menina, interferindo de certa forma em seu relacionamento com Mater. Eva acha que a Mater devido sua excessiva proteção acaba a manipulando.
Para surpresa de Mater e Eva o Santuário é atacado e totalmente destruído, obrigando Mater para sobrevivência e proteção da menina, a orientar que a mesma fuja para superfície e espere até que ela entre em contato através do Onipod e antes que Eva suba a superfície é lembrada de que deverá tomar cuidado e seguir os treinamentos de sobrevivência até o momento ensinado.
Eva agora tem a oportunidade de explorar a superfície que por tanto tempo desejou, no entanto não se sente preparada e acaba se deparando com um mundo completamente diferente de tudo que havia conhecido até então. Nem seu único instrumento de ajuda, o Onipod, reconhece as criaturas que naquele mundo habitam.
Agora sem lugar para morar, Eva vai em busca de seu sonho, o de encontrar outros seres humanos.
Embora seja um livro bem infantil é encantador. A história traz um suspense cheio de aventuras, fantasias e os personagens são bem elaborados. O livro tem uma capa muito bonitinha e tem inúmeras ilustrações, o que facilita bastante a visualização dos personagens e do lugar onde se passa a história. Há uma mensagem muito bacana sobre determinação, amizade e amor.

Recomendo a leitura para aqueles que buscam um livro que não exige tanta atenção, pois é de fácil entendimento fazendo com que a leitura flua muito bem. Lembrando que é um livro infantil.

Gostei do livro. É o primeiro livro de uma trilogia.

Beijão para todos!
Por Luciana Curvello